segunda-feira, outubro 09, 2006

LIVRO SOBRE QUADRILHA DO MULA

GRANDE LANÇAMENTO DA CIA DAS LETRAS!


O autor foi companheiro próximo do LULA durante todo aquele período, deixando claro que tem conhecimento pessoal por ter presenciado e participado de muitas das ações e reuniões.
Livro de ex-assessor de imprensa de Lula garante que o presidente participou junto com Dirceu das negociações do Mensalão. O presidente Lula(MULA) da Silva não poderá mais alegar que nada sabia sobre o escândalo do mensalão. Ele participou das negociações do esquema. A revelação está no livro "Do Golpe ao Planalto", escrito por seu ex-assessor de imprensa e amigo pessoal, Ricardo Kotscho, que será lançado hoje em São Paulo, editado pela Companhia das Letras.Uma candidata ao Senado pelo estado de São Paulo pelo nanico PTC, Ana Prudente, que aparece com 2% nas pesquisas, promete usar o livro para lançar uma campanha de mobilização nacional pelo impeachment de Lula, em função do objetivo fato novo.Na obra, Kotscho coloca a marca do repórter acima da carteirinha dopartido, ao narrar a negociação do PT com o PL, que ele presenciou em 2002, no apartamento do ex-deputado Paulo Rocha (PA), onde se plantou a semente do mensalão. A negociação juntou, de um lado, Lula e JoséDirceu, e de outro, José Alencar e Valdemar Costa Neto, presidente doPL (OPA,SÓ GENTE BOA E FINA!). Só três anos depois, Kotscho descobriu o móvel principal daquela feroz discussão: R$ 10 milhões.E o pior, é que ele assegura que Lula estava lá, debatendo a "fixação do preço".Ricardo Kotscho, que não é filiado ao Partido dos Trabalhadores,acrescentou um pósfácio em que faz duras críticas à corrupção no governo. O jornalista conclui que a corrupção é um "ingrediente trágico em nosso destino". No livro, cujo objetivo é narrar sua trajetória profissional, Kotscho garante que nos seus dois anos de governo nãoteve nenhum sinal ou evidência de corrupção. Ele narra que, ao visitarum jornal, em janeiro de 2004, como assessor de imprensa dopresidente, recebeu uma saraivada de críticas ao listar as realizações do governo Lula. Naquele instante, Kotscho desafiou: "Vocês podem falar o que quiserem,mas pelo menos são obrigados a reconhecer que neste governo não tem corrupção".O assessor só deu azar porque, um mês depois, explodiu o caso Waldomiro Diniz, que foi o estopim de todas as crises que atingiram ogoverno, com o mensalão, a queda de José Dirceu, o estouro da máfia dos sanguessugas, e, agora, a ainda não explorada Operação Mão de Obra, desbaratada pela Polícia Federal, que denuncia a manipulação delicitações, com um esquema que movimenta mais de meio bilhão de reaiscom a limpeza terceirizada dos órgãos da União.Tanta sujeira, junto com a revelação contida no livro, levam a candidata a senadora pelo pequeno Partido Trabalhista Cristão paulista a relançar uma campanha pelo impedimento de Lula, mesmo próximo do período eleitoral. A candidata Ana Prudente considera que a declaração contida no livro de Ricardo Kotscho é o ingrediente final para comprovar que Lula não só sabia desde o começo, mas teve participação ativa na negociação com o PL no processo de cooptação de uma base aliada para o seu governo. Por isso, pretende liderar uma campanha nacional pelo impeachment de Lula.Lançamento imperdível...O lançamento do livro "Do golpe ao Planalto - Uma vida de repórter"(Companhia das Letras), de Ricardo Kotscho, será hoje, a partir das 19h 30min, no Avenida Club, um bar que tem livraria, na AvenidaPedroso de Moraes, 1036 - Pinheiros/São Paulo).Independentemente da polêmica que o livro venha a lançar, irritando ospetistas na véspera da eleição, a obra de Kotscho sempre tem muito a ensinar, sobretudo aos jornalistas.Ricardo Kotscho é um dos maiores repórteres brasileiros, com passagensmarcantes pelos jornais Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Folhade São Paulo e Istoé.Teve sua dura experiência de jornalista "chapa branca" no governo de seu amigo Luiz Inácio Lula da Silva - com quem se dá desde os temposdas greves operárias do ABC.No livro, Kotscho revelou que, no passado, teve pressentimentos sobreLula no poder: O principal era que o presidente, a vida toda habituado a aplausos e elogios, não estivesse psicologicamente preparado para enfrentar uma onda daquele tamanho".